FISSURAS DE LINGUAGEM1.esta é a última semana mesmodepois partir rumo ao meu tempo(tempo cada vez mais secono chão não assusta o esterco:enxuto o sol lhe foi extremoa umidade teve bom termo)estava a procurar um termonão de todo limpo nem isentode gralhas para dizer a tempode não sonhar o que a custo zeropulsou em meu vulto-pensamentomas só virtualmente marquei tentonão consegui conduzi-lo ao ventodizer-lhe: rua..........................vai ao serenoentendi vão todo movimentono tocante a este momentodifícil significar a esmoo que era no fundo não lembrouma idéia meia-sola sestronada que merecesse um metrorimas de lado a lado um erro2.faltando três horas e poucoo que posso dizer que nãoseja arremate de louco?faltando três horas de estradaposso costurar breves panosanos doidos com linha magraposso perguntar pelo início:por que você foi tão confuso?respondo: lia des(a)tinopois minha mão não anotavade outro modo o meu destinoerros estocásticos sãocomuns em semelhante ofíciotalvez eu tenha ido longelonge demais nesta fissurade linguagemde Confissões Aplicadas,Porto Alegre: AMEOP, 2004.Marcadores: poeta-convidado