O SORRISO
Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade (1923-2005), Portugal.
3 Comments:
pois não é que esse poeta morreu mesmo!? Abraço
ps.: nesse sábado não publiquei nada: computador com defeito.
olá, sidnei
retribuindo a visita! ótimo o blog e a qualidade dos poemas - gostei um tanto.
beijos.
Gosto muito desse poema. Lembro de tê-lo lido na tua casa,e anotado.
Jorge
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