PAUL CELAN
DO AZUL que ainda busca seu rosto, sou o primeiro a beber.
Vejo e bebo de teu rastro:
Deslizas pelos meus dedos, pérola, e cresces!
Cresces como todos os esquecidos.
Deslizas: o granizo negro da melancolia
cai num lenço, todo branco pelo aceno de despedida.
PAUL CELAN (Romênia, 1920-1970)
Tradução Claudia Cavalcanti.
1 Comments:
meu caro sidnei,
que bom que mais um Confissões foi parar em boas mãos!
olha, os frames são ficções, notas de rodapé para livros de poemas
que ainda não foram escritos. são sintomas, carapuças para a poética
contemporânea. está bem legal o teu blog!
ronald
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