27 agosto 2007

SARAU VAIARENA - 30/AGOSTO/2007


Estarei dizendo poemas nesse encontro. Convido a todos, a entrada é franca e o local é ótimo e aconchegante. Para saber mais sobre o próximo grande evento de Porto Alegre, o PORTOPOESIA, 27/28/29/Setembro, manhã-tarde-noite, nos quatro andares do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, clique em http://www.portopoesia.blogspot.com e role até a programação.

13 agosto 2007

PORTO POESIA - 04/27/28/29 SETEMBRO

Criação de Tavane Reichert Machado

Centro Cultural CEEE Erico Verissimo,
Porto Alegre-RS, Rua dos Andradas, 1223
Brasil

Contato: Deborah, (51) 30296110 ou (51) 99611664,
kyronarq@terra.com.br

Programação: www.portopoesia.blogspot.com

Assessoria de imprensa: Sara Goulart, sarahgou@terra.com.br - (51) 91087621


Para comercialização de material: Livraria Palavraria, Rua Vasco da Gama, nº 165, (51) 32684260,
palavraria@palavraria.com.br

DEPOIMENTOS:

Porto Alegre vai parar de ignorar a poesia que vai invadir as ruas, os becos escuros e sem saída de uma cidade pequena que se pretende grande. Vem aí o Porto Poesia, ancorando nessa cidade que também se pretende alegre e esquece que a poesia é a verdadeira fonte da alegria.Vem aí o Porto Poesia trazendo no bojo a revolução da poesia que acontece em bares nunca dantes navegados, em saraus feitos a dez graus abaixo de zero por poetas loucos, roucos, insones, insanos que gostam de uma arte que ninguém compra e ninguém vende. Vem aí o Porto Poesia que vem para aquecer, desafogar Porto Alegre, desatolar Porto Alegre do seu bem comportado marasmo cultural e, de contrabando, escondido no porão dessa nau capitânia, vem junto a primavera, aquela prima distante de todos os poetas.
Marco Celso Huffell Viola


Festa, festival, fogueira, exposição da palavraria geral. O movimento dos barcos da expressão no cais-caos da linguagem. Fórum coletivo da expressão dos poetas no espaço da imaginação do povoado. Mostra-pajelança dos diferentes afluentes das águas da poesia na cidade de Porto Alegre.
Mario Pirata


A poesia é necessária? É mais do que necessária. Nesses dias, é mais urgente do que impossível fazer poesia. Digam, respondam. Sem desandar o rosto, sem esconder o dia. O que seria o ser humano sem poesia? Um algemado no tempo, uma máquina fria? Por isso a explosão, devolvendo à cidade o seu nome, três dias inteiros de Porto Poesia. Pra que ninguém diga, estavam todos aqui, e eu não sabia.
Sidnei Schneider


Porto Poesia é confrontar a palavra Poder com o Poder da Palavra.

José Eudardo Degrazia


O Porto Poesia é uma oportunidade inédita dos poetas mostrarem suas inquietações.
Isaac Starosta

07 agosto 2007

KOVADLOFF: O SILÊNCIO PRIMORDIAL

O célebre escritor argentino e tradutor de poesia brasileira Gustavo Kovadloff - aquele da historinha recontada por Eduardo Galeano do menino diante do mar pela primeira vez, que pede ao pai 'me ajuda a olhar' - produziu um livro muito interessante, O Silêncio Primordial, no qual cada capítulo aborda o tema sob um prisma diferente. No que se refere ao silêncio na psicanálise, encontra-se a citação que transcrevo:

Retomando as palavras de Lacan, Juan Carlos Indart interpreta: " 'dar o que não se tem' (...) é uma fórmula que supõe ter passado pelo impossível. (...) Dito de outra maneira, acredito que a definição de Lacan introduz a sutil diferença que há entre a impossibilidade de dar e dar a impossibilidade." O significante (...) é o tipo de coisas que podemos dar. Por isso, na definição 'dar o que não se tem', o amor vem situar-se em um plano distinto ao do significante, o que aumenta seu enigma. Porque o amor conforma a derrota da palavra como negação do silêncio e, por sua vez, constitui o triunfo do silêncio como manifestação suprema da eloqüência inexprimível.

Serviço:

Juan Carlos Indart, Problemas sobre el amor y el deseo del analista, Buenos Aires, Ediciones Manatial, 1989, pp 55-56.

Santiago Kovaldloff, O silêncio primordial, Rio de Janeiro, José Olympo, 2003, p. 182.

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